
18/09/2022
A FORMAÇÃO DE DISCÍPULOS
Nós e nossos discípulos
Podemos ouvir hoje Jesus nos comissionando:
" Toda a autoridade foi me dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações. batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-lhes a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século,"(Mateus 28. 1 8-20)
- CONTINUAMOS A OBRA QUE O SENHOR COMEÇOU
Em Marcos 3.14 temos o começo do discipulado de Jesus; e em Mateus 28.18-20, temos sua continuidade.
Mateus 28. chamado " A Grande Comissão", é uma ordem do Senhor Jesus a todos os discípulos, em todas as épocas e em todos os lugares. Esta comissão começou na época de Jesus, e vai "até à consumação do século", atingindo a nossa geração. Quem hoje está responsabilizado de continuar a grande comissão de fazer discípulos? Cada um de nós que se tomou um discípulo de Jesus. Iremos corresponder?
2. FAZER DISCÍPULOS É O IMPERATIVO DE JESUS
É importante notarmos os verbos da grande comissão.
"Dos quatro verbos desse texto, três estão no gerúndio, ou seja, são verbos auxiliares no grego, e apenas um é imperativo ou de comando direto. Os verbos no gerúndio são ‘poreuthentes’ (cuja melhor tradução seria: indo). ‘batizontes’ (batizando) e ‘didaskontes’ (ensinando). O imperativo é ‘matheteusate' (fazei discípulos). Essa construção gramatical nos leva à conclusão razoável de que o objetivo principal da grande comissão é fazer discípulos; ao passo que indo, batizando e ensinando são meios essenciais rumo ao fim, mas não constituem fins em si só". (C. Peter Wagner).
Há quem confunda Marcos 16.15 com Mateus 28.19. Marcos 16 diz que é para pregar o evangelho. Mateus 28 diz que é para fazer discípulos. Como entender? Pregar o evangelho é um dos recursos da obra de Deus. Fazer discípulos é a estratégia da obra de Deus. Assim. pela pregação do evangelho do reino, fazemos discípulos.
Se Jesus diz que fazer discípulos é o imperativo da sua obra também deve ser o imperativo da nossa obra.
3. EXEMPLOS DE IRMÃOS FAZENDO DISCÍPULOS
- Discípulos de Paulo: "Mas os seus discípulos tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha" (Atos 9.25), quando Paulo esteve em Damasco, diz a palavra, ali ele fez discípulos. Quando diz "seus discípulos", literalmente significa: "os discípulos dele", isto é, discípulos de Paulo.
- Discípulos de Estéfanas e sua casa: "E agora, irmãos, eu vos peço o seguinte (sabeis que a casa de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se consagraram ao serviço dos santos): Que também vos sujeiteis a esses tais, como também a todo aquele que é cooperador e obreiro: ( l Coríntios 16.15, 16). Aos discípulos de Corinto, Paulo diz para eles se sujeitarem a Estéfanas, como também a todo aquele que é cooperador e obreiro.
- Discípulos da região dos Gaiatas: "Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as cousas boas aquele que o instrui"(Gaiatas 6.6).
Paulo menciona aqueles que instruem, ou discipulam, e aqueles que são instruídos, ou discipulados. A palavra "instruído", do grego ‘katecoúmenos’, é uma referência àqueles que recebiam ensino oral e repetitivo das verdades da palavra de Deus.
- Discípulos de Paulo e Timóteo, e outros irmãos: "E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2.2). Paulo chama a atenção de Timóteo para a prioridade da obra de fazer discípulos, apontando quatro gerações:
1º) Paulo; 2º) Timóteo; 3º) homens fiéis e idóneos; 4º) e outros discípulos.
É uma cadeia de discipuladores. cruzando gerações, chegando até nós.
4. Discípulas de irmãs maduras em Cristo: "Quanto às mulheres idosas,
Semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem a seus maridos e a seus filhos, a serem sensatas, honestas. boas donas de casa, bondosas, sujeitas a seus próprios maridos, para que a palavra de Deus não seja difamada" (Tito 2.3-5). A Tito, Paulo orienta sobre a sã doutrina (versículo 1), para que as irmãs mais velhas ensinem as mais novas a como amarem seus maridos. Elas cooperam no discipulado dos casais de discípulos.
Quanto à autoridade, esta é do marido (l Coríntios 11.3); mas quanto ao discipulado em Cristo, as irmãs maduras cooperam.
- Discípulos dos irmãos hebreus: "Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes novamente necessidade de alguém que vos ensine de novo quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim vos tornastes como necessitados de leite, e não de alimento sólido" (Hebreus 5.12).
O escritor aos hebreus deixa transparecer com clareza o discipulado na vida da igreja. Ele menciona aqueles que recebiam ensino, e com o tempo, deviam ser mestres, isto é, deviam ensinar a outros.
4. DISCIPULADO É PATERNIDADE ESPIRITUAL
Assim como um pai cuida e ensina seu filho, também o discipulador deve cuidar e ensinar seu discípulo. A palavra de Deus nos revela que o discípulo é um filho e o discipulador é um pai. Paulo diz para seus discípulos que moravam na Galácia: "Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de paro, até ser Cristo formado em vós"(Gaiatas 4. 1 9).
Interessante observar na palavra de Deus que quando se tornavam discípulos, não eram chamados de irmãos, mas eles eram chamados de filhos.
Esta íntima e amorosa expressão é mencionado por diversas pessoas na palavra de Deus:
- O Pai em relação ao seu Filho, Jesus (Mateus 3.17)
- Jesus se denominou várias vezes como Filho de Deus e Filho do Homem.
- Jesus tratou seus discípulos por filhos (João 13.33)
- Paulo chamou Timóteo de filho (l Coríntios 4.17; Filipenses 2. 22; l Timóteo 1.2,18
- Paulo também chamou Tito de filho (Tito 1.4)
- Pedro tratou Marcos de filho (l Pedro 5.13)
- João escreveu suas cartas e usou a expressão filho para seus leitores. (l João 2.1.12,14,18, 28.etc.)
O que significa ser filho? Traduz carinho, atenção, amor, intimidade, confiança, liberdade. Exclui todo formalismo, nominalismo constrangimento. Isto significa que o Senhor quer resgatar entre nós este verdadeiro sentido do discipulado, que é a paternidade espiritual.
No grego há duas palavras para filho: ‘téknon’’ e ‘huiós’.
‘Téknon’ se refere a uma criança; ‘huiós’ se retire a um filho maduro. Quando a palavra de Deus chama Jesus de "Filho" sempre é "Huiós" um filho maduro, perfeito. Pois assim também Deus nos vê em Cristo. Por um lado, quanto à nossa formação em crescimento, somos um filho ‘téknon’, uma criança em desenvolvimento; mas por outro lado, quanto à obra consumada de Cristo em nós, somos um filho ‘huiós’, um filho maduro.
Como vemos os discípulos que servimos? Apesar das suas fraquezas e debilidades, será que podemos vê-los com expectativa, com esperança? Porque eles estão em Cristo.
O Pai os vê em Cristo, como um filho ‘huiós’. Pois esta é a obra de Deus: ele quer nos tirar de um estágio de "eternas" crianças em Cristo para a maturidade. Enquanto nós olhamos para o começo da obra de Deus em nós, o Senhor já nos vê no seu fim, o lugar de chegada. a meta, o alvo da maturidade em Cristo.
5. FAZER DISCÍPULOS É FORNIAR DISCÍPULOS
O que comumente chamamos de discipulado é o ato de formar discípulos, formar vidas, ensinando-lhes a obedecer a tudo o que o Senhor Jesus ordenou. É uma mudança radical de padrão de vida, pois deixamos a vã maneira de viver, para viver a nova vida em Cristo pelo poder do seu Espírito Santo.
Em Tito 2.11,12 diz:
" Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século sensata, justa e piedosamente".
Aquele que discípula tem um compromisso com o Senhor e com seus irmãos de formar uma vida conforme a imagem, a vida de Jesus. Fazer discípulos não para no batismo; continua. O batismo é o começo do discipulado o ensino é sua continuidade.
Isto significa que nosso ensino visa a formação de vida, e não apenas conhecimento teórico da vida. Há uma diferença entre dizer para um discípulo sobre a importância do amor, e amá-lo de verdade. Pois podemos saber muito sobre o amor, mas não amar.
6. PRINCÍPIO DOS PEQUENOS GRUPOS DE DISCÍPULOS
Devemos estar com os discípulos, tanto em particular como juntos num grupo. Desta maneira, seguiremos o modelo de Jesus com seus discípulos, formando suas vidas em Cristo, e equipando-os para a obra. Os discípulos tanto precisam ser tratados particularmente em áreas mais íntimas e decisivas em suas vidas, como também ser tratados coletivamente. Por isso, Jesus chamou os doze para estarem com ele, tanto individualmente, como corporativamente, exemplo que devemos seguir.
A igreja primitiva seguiu o exemplo de Jesus, pois também os discípulos se encontravam no templo e em pequenos grupos nas casas para terem um relacionamento tanto pessoal como coletivo:
"Diariamente perseveravam unanimes no templo, partiam pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração" (Atos 2.46; 5.42; 20.20: Romanos 16.5; 1 Coríntios 16.19; Colossenses 4.15; Filemom 2).
7. RESUMO DA GRANDE COMISSÃO
Podemos apontar as dez palavras-chave da grande comissão:
1) AUTORIDADE = não qualquer autoridade, mas a autoridade que Cristo recebeu do Pai e nos delega para fazer discípulos.
2) IDE = não vindo a nós os pecadores, mas indo até eles.
3) DISCÍPULOS = não religiosos, mas verdadeiros seguidores. Filhos.
4) NAÇÕES = não só onde vivemos, mas por todos os lugares.
5) BATIZANDO = não molhando o pecador, mas imergindo-o em Cristo.
6) ENSINANDO = não informando, mas formando vidas.
7) GUUARDAR = não escondendo o que recebeu, mas praticando-o.
8) TODAS AS COISAS = não alguns mandamentos, mas todos.
9) ORDENADO = não sugestões, mas ordenanças claras.
10) ESTOU CONVOSCO = não apenas para nos abençoar, mas cooperar e confirmar a obra de fazer discípulos com sinais e maravilhas.
COMO FORMAR DISCÍPULOS
Como, pois, podemos fazer discípulos como Jesus? Como podemos nos aproximar do seu exemplo? Como podemos formar discípulos?
- Aquele que discípula deve ser, antes de tudo, um discípulo.
Aquele que discípula deve ser um discípulo. Só um discípulo pode formar outro discípulo. Não podemos desejar menos que isso. Todos nós devemos ser discípulo e discipulador. Não existe na palavra de Deus um discípulo que não esteja sujeito a outro e seja um verdadeiro discípulo.
2. Aquele que discípula deve ser um exemplo de vida e santidade.
O exemplo é o melhor ensino. As pessoas aprendem mais pelo que veem. do que pelo que ouvem. Se nós queremos que os discípulos tenham uma vida santa, uma vida de compromisso, oração, amor à palavra de Deus, serviço, compaixão pelos perdidos, seja um investidor financeiro da obra (um provedor) etc., então temos que ser exemplos. Como disse alguém: “Vale mais um exemplo disse de si mesmo do que cem sermões pregados”. Por isso. Jesus disse de si mesmo aos seus discípulos:
" E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam
santificados na verdade" (João 17. 19).
3. Aquele que discipula deve depender da ação do Espírito Santo.
Para discipular devemos depender da ação do Espanto, sua unção, dos e ministério.
Sendo assim, a fé dos discípulos que servimos irá repousar na obra do Espírito. Do contrário, sua fé repousará na sabedoria do homem. Uma vez que a obra é do Espírito, dependemos do Espírito. Temos o exemplo de Paulo quando diz: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram cm linguagem persuasiva de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana: e. sim, no poder de Deus" (l Cor. 2.4,5).
4. Aquele que discípula deve ser amigo do seu discípulo.
Discipulado é relacionamento! Como é para Jesus também deve ser para nós. Ele chamou doze discípulos "para estarem com ele" (Marcos 3.14). Devemos ser amigos dos nossos discípulos, ter relacionamento com eles e devemos conhecer as pessoas da sua família. Devemos abrir nosso coração e nossa casa para eles. Só um discipulador e amigo pode compreender e ajudar seu discípulo. Mas um discipulador que só é um professor de livretos, apostilas, pouco ou nada poderá ajudar. Interessante observar na palavra que Jesus também chamava seus discípulos de amigos: “...tenho-vos chamado amigos..." (Jo. 1 5: 13-15, destaque v. 15).
5. Aquele que discípula deve ser um intercessor.
O discipulador que ora depende de Deus e seus recursos para ajudar seu discípulo. Do contrário. ele dependerá só de si e seus recursos naturais, e não poderá ajudar seu irmão. Jesus sempre orava pelos seus discípulos. Temos um grande exemplo na oração de João 17.
Paulo orava pelos seus discípulos. Encontramos suas orações no começo das suas cartas.
Um outro exemplo de discipulador orando por seus discípulos é Epafras (Colossenses 4:12)
Nós também devemos orar por eles, colocá-los diante de Deus dia a dia. Nós podemos plantar e regar uma vida pela palavra de Deus e a intercessão, mas só Deus pode dar o crescimento necessário.
Por isso você deve fazer parte do Projeto Amai.
6. Aquele que discípula deve transmitir os ensinamentos.
O Senhor Jesus diz que é para fazer discípulos, ensinando-os a guardar tudo o que ele ordenou. Temos aprendido que há três tipos de ensinos que nos tem ajudado:
a) Ensino progressivo: É o ensino que obedece a uma progressão. Podemos
compará-lo a uma escada, onde devemos subir degrau por degrau. E estes são os ensinos que temos orientado os irmãos a passarem para seus discípulos: Lar de Salvação, Casa de Vitória, Trilha de Alcance, Começando sal Nova Vida, Gerando Vida etc.
Os primeiros passos da fé cristã são ensinados num processo chamado de Consolidação. E o amadurecimento e treinamento chamamos de discipulado propriamente dito.
b) Ensino reforçado: é o ensino que foi dado e deve ser repetido. Algumas vezes temos que reforçar o ensino que já tinha sido ministrado. Seja através de pregações, culto de ensino bíblico etc.
c) Ensino ocasional: E o ensino que deve ser dado e aplicado conforme a
necessidade, seja ele já dado ou não. Os ensinos reforçado e ocasional podem ser comparados com um elevador que se move de andar em andar, trazendo uma ministração urgente para aquelas áreas em que o discípulo precisa de ajudei imediata.
Devemos ensinar o discípulo a "guardar tudo" o que o Senhor ordenou (Mateus 28: 1 9). Devemos transmitir-lhe " todo o conselho de Deus" (Atos 20:27).
7. Aquele que discípula deve se interessar pelo seu discípulo e ouvi-lo.
Muitos que discipulam tem um defeito crônico e destrutivo: não ouvem seus discípulos. Eles gostam é de ouvir sua própria voz, seus conselhos, sua palavra. Parece que querem se livrar logo de ajudar. Isto revela uma falta de interesse nos irmãos que discipulamos. Por isso, devemos ouvir o discípulo para realmente conhecê-lo e ajudá-lo. A palavra de Deus diz que: " Todo homem, pois, seja pronto para ouvir e tardio para falar..." (Trago 1:19).
8. Aquele que discípula deve ter coragem de aplicar o reino de Deus
Não há discipulado se não houver uma aplicação das verdades do reino de Deus e acompanhamento na vida do discípulo. Multas vezes teremos que corrigir, alertar, disciplinar um irmão. E quando é necessário fazer isso, estaremos ajudando. Do contrário. estaremos em falta com Deus, conosco mesmo, e com o irmão. Não levaremos nosso discípulo ao crescimento. Porém, para assim proceder, temos que ter coragem. Mas sendo o que Deus quer, ele nos capacitará para formar aqueles que Ele tem nos confiados à responsabilidade.
O exemplo de um discipulador aplicando o reino de Deus no seu discípulo Paulo, com seu filho na fé, o jovem Timóteo. Em suas cartas ele dá várias orientações que Timóteo devia obedecer. Paulo diz para ele ser ''padrão dos fiéis. na palavra, no procedimento. no amor, na fé, na pureza'' (l Timóteo 4: 1 2).
9. Aquele que discípula deve direcionar seus discípulos para a obra de fazer discípulos
Tudo o que recebemos no discipulado tem a finalidade de nos direcionar para a obra de fazer discípulos, através da evangelização o e cuidado de vidas. Se não há esta formação, nosso discipulado estaciona e não prospera. Mas se assim procedermos, nosso discipulado será dinâmico e prosperará.
Devemos ter a mesma atitude de Paulo em relação ao ensino que dava para seus discípulos ao dizer " E o que de minha parte ouvistes... isso mesmo transmite a homens fiéis e idôneos para instruir a outros (2 Timóteo 2.2).
10. Aquele que discípula deve ter disposição de servir.
Aquele discipulador que não vive para servir, não serve para discipular. Jesus, nosso exemplo máximo de discipulador, diz que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós (Mateus 20:28). Discipulado é um relacionamento de serviço aos irmãos. E muitas vezes não poderemos medir esforços para ajudar e socorrer. É nesta hora que mostraremos se existe um verdadeiro discipulado. Devemos servir nosso discípulo com exemplo de vida. amizade. intercessão. ensinamentos, aplicação das verdades da palavra de Deus, a obra de fazer discípulos.
Fonte/Autor: Projeto Eu não sou um Galho seco (Gn.49:22) - IEQ Serrinha 2